segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Roda de Choro a Milano Sexta 18 de fevereiro em Milão.


O blogunho tá sendo visto até na Itália! fiquei muito feliz quando vi o blog e tinha uma mensagem de um bandolinista brasieliro que tenta divulgar o samba na itália e me achou meu blog e me mediu para dar uma força na divulgação. Como esse blog fala de samba e vai aonde o samba está. Brasieleiros que estão na itália e italianos aí vai a divulgação da roda de choro dessa sexta em Milão.

Roda de Choro à Milanesa, 18 de fevereiro

É exatamente isso que vocês leram… dia 18 de fevereiro vamos fazer uma bela Roda de Choro à Milanesa, no sentido estrito da expressão!

Desde que Milão foi fundada pelo ínsubres, vários séculos atrás, não se tem registro de Rodas de Choro regulares e consistentes ali — o que efetivamente é algo inadmissível do ponto de vista pan-chorístico. Ciente deste impasse histórico, eu vou coordenar uma Roda de Choro com os músicos milaneses (e também de outras cidades) no dia 18 de fevereiro de 2011, e naturalmente estão todos convidados para assistir à Roda ou participar dela!


Consta-nos que os velhinhos que andarilham pelos arredores do Duomo de Milão comentam, à boca pequena, que o famigerado Berlusca estaria coordenando pessoalmente ações à socapa no intuito de bloquear toda e qualquer atividade choro-milanesa… mas dia 18 de Fevereiro de 2011 ele e todos os seus sequazes sucumbirão diante do poderio de confronto da pesada artilharia de pandeiros, violões, clarinetas, cavaquinhos, flautas, bandolins e afins!

Roda de Choro no IBRIT
18 de fevereiro de 2011
a partir das 19h30min

Corso Sempione, 32/B – Milão, Italia
(02) 49529474 – www.ibrit.it

Importante notar que Roda de Choro boa é Roda organizada. Como tenho a incumbência de coordenar a nossa Roda de Choro à Milanesa, tenho cá, pois, algumas sugestões que muito me aprazeria fazer aos participantes:

Afinação: vamos de 442.

Volume Geral: a dinâmica padrão da Roda de Choro deve ser MP (mezzo piano), o que vale para todos os instrumentos, sem exceção. Em alguns momentos de maior empolgação, podemos arriscar um MF (mezzo forte). Jamais superá-lo.

Pandeiros: um pandeirista por música está de bom tamanho.

Solistas: nada melhor do que revezar. No Choro, sempre haverá espaço para todo mundo se todo mundo respeitar o espaço de todo mundo : )

Sete cordas: um bom violonista 7 cordas é econômico e certeiro no gatilho. Baixaria certa no momento certo. Se há vários violonistas 7 cordas na mesma Roda, vale o mesmo princípio que vale para os solistas: revezar.

Repertório: O Choro é música instrumental por natureza. Como vira-e-mexe há cantores, o ideal é inserir algumas músicas cantadas ao longo do repertório. Assim mantemos o caráter majoritariamente instrumental da Roda de Choro.

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